31 de dezembro de 2008

Abre os olhos e vê

Estou cansada, não aguento mais essa tua indiferença. Será que tu vives as coisas como eu? Será que vês as coisas como eu? Como foste capaz?
Saber que estás ali mas não te sentir lá doi; magoa ver que a cada dia que passa tu te afastas mais apesar de eu fazer de tudo para te manter comigo. Já não queres? Já não é essa a tua prioridade? Há uns tempos dirias que sim, há uns tempos dirias que eras capaz de tudo por mim. Agora, vê onde fomos parar. Somos como estranhos. Acho que nem isso. Conheço melhor um estranho do que conheço a ti. Tu simplesmente desapareceste, quando eu fiz de tudo para tal não acontecer.
Porquê? Porque é que me fazes isto? Quem ama de verdade não faz isto a ninguém.
Não te quero de volta, só quero perceber.

Não és o mesmo, já não és meu, já não sei de quem és.

Abre os olhos e vê o que há para ver, não te agarres a algo que não existe.